domingo, 26 de junho de 2011

ADORAÇÃO EM GÊNESIS: DUAS CLASSES DE ADORADORES


Verso para Memorizar: Jacó estava viajando para a casa dos parentes do seu pai, a noite chegou e ele adormeceu, ao acordar Jacó do seu sono, disse: “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos Céus”. Gênesis. 28: 16 e 17.

Jacó despertou do sono no profundo silêncio da noite. As formas resplandecentes da visão que ele teve haviam desaparecido. Passou a sentir, porém, uma intuição solene de que Deus estava com ele. Uma presença invisível enchia sua solidão. "Então se levantou Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela e fez uma declaração de reconhecimento e adoração dizendo: "De tudo quanto me deres certamente Te darei o dízimo". Patriarcas e Profetas. Pág. 187.

A declaração de Jacó nos faz ver que o nosso tempo, nossos talentos, e nossas propriedades devem ser, de maneira santa, dedicados Àquele que nos confiou estas bênçãos. Quando um livramento especial é operado em nosso favor, ou novas e inesperadas bênçãos nos são concedidas, devemos reconhecer a bondade de Deus não simplesmente exprimindo nossa gratidão com palavras, mas, como Jacó, nós devemos declarar que seremos gratos por meio de dádiva e ofertas à Sua causa. Assim como estamos continuamente a receber as bênçãos de Deus, assim devemos estar continuamente a dar. Patriarcas e Profetas. Pág. 187.

Nesta ocasião Jacó não estava fazendo um novo contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, este era um voto de quem estava com o coração transbordar de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus.
Jacó entendia que Deus tinha direitos sobre ele, os quais ele devia reconhecer, e que os sinais especiais do favor divino a ele concedidos exigiam retribuição. Assim, toda bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao Autor de todas as nossas vantagens. O cristão deve muitas vezes rever sua vida passada, e relembrar com gratidão os preciosos livramentos que Deus operou em favor dele, amparando-o na provação, abrindo caminho diante dele quando tudo parecia escuro e vedado, e refrigerando-o quando já estava pronto a desfalecer. Devemos sempre reconhecer com atitude de adoração todas estas bênçãos citadas como provas do cuidado vigilante dos anjos celestiais em nosso favor. Em vista destas bênçãos inumeráveis, deve muitas vezes perguntar, com coração submisso e grato: "Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?". Patriarcas e Profetas. Pág. 187.

DOMINGO: ADORAÇÃO NO ÉDEM

1ª Leia Gênesis 3: 1 – 13. Que mudanças ocorreram no relacionamento da Adão com o Criador? (v. 8 – 10). Como Adão respondeu as perguntas de Deus? (v. 11 – 13). O que isso revela sobre o que lhe havia ocorrido?

Depois da queda muita coisa mudou na forma do homem se relacionar com o seu Criador e em lugar de amor, confiança e adoração eles passaram a sentir medo, culpa e vergonha. O contato com Deus se tronou muito difícil por causa de medo e esta característica foi passada para os seus descendentes e se manifestou outras vezes de forma aberta como na ocasião em que Israel recebeu as taboas da Lei. O povo nesta ocasião se recusou ficar na presença de Deus e disseram a Moisés: Fala conosco tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos. Satanás usando o mesmo engano que usou com Eva sempre fez o povo acreditar que o Deus protetor é um ser perigoso cruel e destruidor.

A primeira mudança que sempre há no relacionamento do homem foi também o que aconteceu com Adão que ouvindo a voz de Deus quando passeava no jardim à tardinha, escondeu-se entre as árvores do jardim tanto o Adão como a sua mulher da presença do Senhor Deus. Naquela época o Senhor Deus perguntou ao homem, Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me.

Foi quando Deus perguntou-lhe: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a árvore, e eu comi. Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.

Quando o pecado embota as percepções morais, o transgressor já não discerne os defeitos de seu próprio caráter, nem reconhece a enormidade do mal que cometeu; e a menos que se renda ao poder persuasivo do Espírito Santo, permanece em parcial cegueira quanto aos seus pecados. Sem a reforma produzida pelo Espírito Santo uma pessoa pode fazer confissão, mas, suas confissões quando feitas não são sinceras e ferventes. A cada reconhecimento de seu pecado (a pessoa) acrescenta uma desculpa em justificação de seu procedimento, (como ser pecador, por exemplo) declarando que se não fossem certas circunstâncias, não teria praticado este ou aquele ato, pelo qual está sendo reprovado. Caminho a Cristo. Pág. 40.

SEGUNDA: ADORAÇÃO FORA DO ÉDEM

2ª Leia atentamente a primeira história registrada de um culto de adoração (Gênesis 4: 1 - 7) Por que a oferta de Caim não foi aceitável a Deus e a de Abel foi?

Adão foi pai de Abel e Caim, ambos cresceram se tronaram adultos e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. Depois de muito tempo trouxe Caim do fruto da terra uma oferta de adoração ao Senhor. Abel também trouxe uma oferta de adoração dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. E o Senhor atentou para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Diante da situação se irou Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. Vendo o Senhor o que estava acontecendo e sabendo também o ensinamento que Caim havia recebido perguntou: Por que você ficou irado Caim? E por que está descaído o teu semblante? Será que se você proceder com obediência não há de mudar o teu semblante? Porque se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.

Os dois irmãos de modo semelhante construíram seus altares para adorarem a Deus, e cada um trouxe uma oferta. Abel apresentou uma oferta de sacrifício do rebanho, e da gordura como foram as instruções do Senhor dadas pelo seu pai. "E atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta". Lampejou o fogo do Céu, e consumiu o sacrifício. Mas Caim, desrespeitando o mandado direto e explícito do Senhor, apresentou apenas uma oferta de frutos. Não houve sinal do Céu para mostrar que era aceita. Abel insistiu com seu irmão para aproximar-se de Deus da maneira divinamente prescrita; mas seus rogos apenas tornaram Caim mais decidido a seguir sua própria vontade. Sendo o mais velho ele não achava que devia ser conduzido ou aconselhado por seu irmão, e desprezou o seu conselho. Patriarcas e Profetas. Pág. 71 e 72.

Por meio de um mensageiro angélico foi transmitida a advertência divina a Caim, e a escolha de obedecer dependia de Caim mesmo. Se confiasse nos méritos do Salvador prometido, e obedecesse às ordens de Deus, desfrutaria de Seu favor. Mas, se persistisse na incredulidade e transgressão, não teria motivos de queixa por ser rejeitado pelo Senhor. Demonstrando insubordinação ao invés de reconhecer o seu pecado, Caim continuou a queixar-se de que Deus era injusto, e passou a alimentar o sentimento de inveja e ódio de Abel. Patriarcas e Profetas. Pág. 74.

Apesar de Caim pelos seus crimes haver merecido a sentença de morte, um Criador misericordioso ainda lhe poupou a vida, e concedeu-lhe oportunidade para o arrependimento. Mas Caim viveu apenas para endurecer o coração, para alentar a rebelião contra a autoridade divina, e tornar-se o chefe de uma linhagem de pecadores ousados e perdidos. Esse único apóstata, dirigido por Satanás, tornou-se o tentador para outros; e seu exemplo e influência exerceram uma força desmoralizadora, até que a Terra se corrompeu e se encheu de violência a ponto de reclamar a sua destruição. Patriarcas e Profetas. Pág. 78.

TERÇA: DUAS CLASSES DE ADORADORES

3ª Leia Gênesis 6: 1 – 8. O que se desenvolveu ali e por que isso foi tão perigoso? Quais foram os resultados dessa situação?

Aconteceu então que quando os homens que eram desobedientes a Deus começaram a multiplicar-se sobre a terra, e nasceram suas filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.

Por algum tempo as duas classes permaneceram separadas. A descendência de Caim, espalhando-se do lugar em que a princípio se estabeleceu, dispersou-se pelas planícies e vales onde os filhos de Sete haviam habitado; e os últimos, para escaparem de sua influência contaminadora, retiraram-se para as montanhas, e ali fizeram sua morada. Enquanto durou esta separação, os fieis mantiveram em sua pureza o culto a Deus. Mas com o correr do tempo foram se aproximando e as filhas dos homens desobedientes tinham a aparência de piedade e os filhos de Deus arriscaram-se pouco a pouco a misturar-se com os habitantes dos vales. E esta associação produziu os piores resultados que já se viu sobre a terra. Os filhos de Sete, atraídos pela beleza das filhas dos descendentes de Caim, desagradaram ao Senhor casando-se com elas. Muitos dos adoradores de Deus foram seduzidos ao pecado pelos engodos que constantemente estavam agora diante deles, e perderam seu caráter peculiar e santo. Misturando-se com os depravados os filhos de Deus tornaram-se semelhantes a eles, no espírito e nas ações; as restrições do sétimo mandamento eram desatendidas. Patriarcas e Profetas. Pág. 81.

Recebendo a maldição de Deus, Caim se retirou da casa do pai. Escolheu a princípio para si a ocupação de cultivador do solo, e então fundou uma cidade, chamando-a pelo nome de seu filho mais velho. Saíra da presença do Senhor e rejeitara a promessa do Éden restaurado a fim de buscar suas posses e alegrias na Terra sob a maldição do pecado, ficando assim à frente daquela grande classe de homens que adoram o deus deste mundo. No que diz respeito aos meros progressos terrestres e materiais, distinguiram-se os seus descendentes. Eles não tomavam em consideração a Deus e estavam em oposição aos Seus propósitos em relação ao homem. Ao crime de assassinato para o qual Caim abrira o caminho, Lameque, o quinto descendente, acrescentou a poligamia e, sendo ele um desafiador jactancioso, reconhecia a Deus apenas para inferir a vingança sobre Caim, e essa seria a certeza para a sua própria segurança. Patriarcas e Profetas. Pág. 81.

4ª Depois que Noé saiu da arca, qual foi à primeira coisa que ele fez? Por que isso é importante? Gênesis. 8: 20.

A história mostra que a terra estava corrompida diante de Deus, e cheia de violência. Diante da maldade que o mundo estava vivendo Noé e sua família achou graça aos olhos do Senhor. Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; faz para ti uma arca de madeira e farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora. O comprimento da arca será de trezentos côvados, e a sua largura de cinqüenta e a sua altura de trinta. Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos. Assim fez Noé; segundo tudo o que Deus lhe mandou. Depois que passou o dilúvio saiu Noé, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos; e Noé edificou um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.

O primeiro ato de Noé ao deixar a arca foi construir um altar, e oferecer de toda a espécie de animal e ave limpa um sacrifício de adoração ao Senhor, manifestando assim sua gratidão para com Deus pelo livramento, e sua fé em Cristo, o grande sacrifício. Esta oferta foi agradável ao Senhor; e uma bênção resultou não somente ao patriarca e sua família, mas a todos os que vivessem sobre a Terra. "E o Senhor cheirou o suave cheiro, e disse o Senhor em Seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a Terra por causa do homem. Patriarcas e Profetas. Pág. 106.

QUARTA: A FÉ DEMONSTRADA POR ABRAÃO

5ª Leia Gênesis 12: 1 – 8. O que esses versos revelam sobre Abrão (que teve o nome mudado para Abraão) e o chamado de Deus para ele?

Nesta ocasião o remanescente de Deus era Abrão que existia no meio de uma sociedade corrompida e desobediente ao Deus Criador. Por isso o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, do meio da tua parentela, e da casa de teu pai, para uma terra que eu te mostrarei. Pela obediência a Deus foi feito uma promessa para Abrão. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, serás uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Aqueles que consagram a Deus corpo, alma e espírito, receberão contínua provisão de forças físicas, mentais e espirituais. Os inexauríveis depósitos celestes achar-se-ão a sua disposição. Cristo lhes concede o fôlego de Seu Espírito, a vida de Sua própria vida. O Espírito Santo desenvolve a máxima energia para operar no espírito e no coração. A graça de Deus dilata e multiplica-lhes as faculdades, e toda perfeição da natureza divina lhes vem em auxílio na obra de salvar almas. Mediante a cooperação com Cristo, tornam-se perfeitos nele, e, em sua fraqueza humana, são habilitados a praticar as obras da onipotência. Obreiros Evangélicos. Pág. 112.

A HISTÓRIA SE REPETE: Não fora uma pequena prova aquela a que foi assim submetido Abraão, nem pequeno o sacrifício que dele se exigira. Fortes laços havia para prendê-lo ao seu país, seus parentes, seu lar. Ele, porém, não hesitou em obedecer ao chamado de Deus. Não teve Abrão perguntas a fazer concernentes à terra da promessa - se o solo era fértil, e o clima saudável, se o território oferecia um ambiente agradável, e proporcionaria oportunidades para se acumularem riquezas. Deus falara, e Seu servo devia obedecer; o lugar mais feliz da Terra para ele seria aquele em que Deus quisesse que ele se achasse. Patriarcas e Profetas. Pág. 126.

A promessa eterna para o povo escolhido continua em vigor e agora alcançará ao obediente de hoje para a gloria do Senhor. O Senhor prometeu que: "O remanescente de Jacó estará hoje no meio de muitos povos, como um orvalho que vem do Senhor, e como gotas de água que caem sobre a erva, sem dependerem de ninguém, e sem esperarem nada dos filhos dos homens". Miquéias. 5: 7.

6ª Leia Gênesis 22: 1 – 18. Por que Abraão foi submetido a essa terrível prova? Na verdade, que mensagem Deus queria que ele entendesse (v. 8, 13 e 14)?

O relato bíblico revela que o Senhor queria confirmar que Abraão ainda era fiel, por isso disse Deus a Abraão! Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar. A forma de o Senhor nos confirmar é a mesma em todos os momentos de nossa vida, foi assim com Abraão e será assim conosco para que todo o universo e também satanás vejam que o investimento divino é válido e eficiente hoje e eternamente.

Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo, preparou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e, tendo cortado lenha para o holocausto, partiu para ir ao lugar que Deus lhe dissera. Ao terceiro dia levantou Abraão os olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós.

Solitário em seus pensamentos e angustias tomou, pois, Abraão a lenha do holocausto e a pôs sobre Isaque, seu filho; tomou também na mão o fogo e o cutelo, e foram caminhando juntos. Então disse Isaque a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Mesmo diante de uma grande angustia e sem entender o que de fato estava para acontecer Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos.

Uma das lições práticas a serem aprendidas através da história de Abraão é que a nossa dependência de Deus torna-se a razão de nossa obediência incondicional a Ele. Dependência de Deus nos dá experiência viva, a experiência nos torna confiantes nas promessas, e nossa confiança nos motiva a obediência consciente no Senhor. Abraão viveu em uma sociedade corrompida na fé, mas aprendeu a depender de Deus, por isso o Senhor o chamou e nomeou como Seu representante em uma terra estrangeira.

Em obediência a Deus naquilo que ele entendia edificou Abraão um altar no lugar indicado e pôs a lenha em ordem; depois amarrou a Isaque seu filho, e o deitou sobre o altar em cima da lenha. Ainda muito angustiado, mas sabendo pela sua experiência que o Senhor não o iria decepcionar, pois até ali nunca isso havia acontecido, Abraão estendendo a mão, pegou no cutelo para imolar a seu filho. Este era o sinal publico da confiança de Abraão, então o anjo do Senhor lhe chamou desde o céu, e disse: Abraão, Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui. E para sua felicidade e confirmação na fé disse o anjo: Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que você não me negou teu filho, o teu único filho. E chamou Abraão àquele lugar Jeová-Jiré; No monte do Senhor se proverá.

QUINTA: BETEL, A CASA DE DEUS

7ª Leia a história da fuga de Jacó (Gênesis 28: 10 – 22). Observe as mensagens de encorajamento e segurança que Deus lhe deu por meio de um sonho. Qual foi a resposta de Jacó?

Pela história nós sabemos que depois de haver cometido um erro primário com a ajuda de sua mãe, como conseqüência Jacó teve de deixar a casa paterna e partir de Beer-Seba em direção de Harã; e caminhando chegou ele a um lugar onde passou a noite, porque o sol já se havia posto; e, tomando uma das pedras do lugar e pondo-a debaixo da cabeça, deitou-se ali para dormir. Então sonhou: que estava posta sobre a terra uma escada, cujo topo chegava ao céu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; no topo dela estava o Senhor, que disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra em que tu estás deitado, eu a darei a ti e à tua descendência; e a tua descendência será como o pó da terra; dilatar-te-ás para o ocidente, para o oriente, para o norte e para o sul; por meio de ti e da tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.

Nós podemos notar que a mesma promessa feita a Abraão agora está sendo renovada com Jacó, pois disse o Senhor: Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que tu vás, e te farei tornar a esta terra; pois não te deixarei até que haja cumprido aquilo de que te tenho falado. Ao acordar Jacó do seu sono, em reconhecimento de que o Senhor pode todas as coisas disse: Realmente o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. Jacó levantou-se de manhã cedo, tomou a pedra que pusera debaixo da cabeça, e a pôs como coluna; e derramou-lhe azeite em cima. E chamou aquele lugar Betel;a casa de Deus”, porém o nome da cidade antes era Luz. Fez também Jacó um voto, dizendo
: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus, então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres certamente te darei o dízimo.

Chegou um momento em que a história de mais de mil anos do favor especial de Deus e de Seu cuidado protetor manifesto ao povo escolhido, estava patente aos olhos de Jesus. Ali estava o Monte Moriá, onde o filho da promessa, como vítima submissa, havia sido ligado ao altar - emblema da oferenda do Filho de Deus. Ali, o concerto de bênçãos e a gloriosa promessa messiânica tinham sido confirmados ao pai dos crentes. No grande conflito entre o bem e o mal foi dali que as chamas do sacrifício ascendendo da eira para o céu, desviado a espada do anjo destruidor - símbolo apropriado do sacrifício e mediação do Salvador em prol do homem culpado. Jerusalém fora honrada por Deus acima de toda a Terra. Sião fora eleita pelo Senhor, que a desejara "para Sua habitação". Ali, durante séculos, santos profetas haviam proferido mensagens de advertência. No conflito entre o bem e o mal os sacerdotes ali haviam agitado os turíbulos, e a nuvem de incenso, com as orações dos adoradores, subira perante Deus. Jesus sabia ser ali que diariamente se oferecera o sangue dos cordeiros mortos, apontando para o vindouro Cordeiro de Deus. Ali também Jeová revelara Sua presença na nuvem de glória, sobre o propiciatório. Conhecendo a história Jesus sabia ter sido firmado ali a base daquela escada mística, ligando a Terra ao Céu - escada pela qual os anjos de Deus desciam e subiam, e que abria ao mundo o caminho para o lugar santíssimo. Houvesse porem, Israel como nação, preservado a aliança com o Céu, Jerusalém teria permanecido para sempre como eleita de Deus. Mas a história daquele povo favorecido foi um registro de apostasias e rebelião. Haviam resistido à graça do Céu, abusado de seus privilégios e menosprezado as oportunidades. O Grande Conflito. Pág. 19.

AS REVELAÇÕES DO APOCALIPSE


“A VISÃO DE JOÃO E A MISSÃO DOS ESCOLHIDOS” – III -

APOCALIPSE. 14: 9 - 11. TUDO DEFINIDO E APLICADO.

João em sua visão percebeu que se seguiu o terceiro ato do anjo que dizia com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome.

(1) O primeiro destaque é sobre “adoração”. Já entendemos em estudo anterior que “adoração” é sinônimo de dar prioridade, dar o primeiro lugar, ter o reconhecimento materializado por uma entrega consciente, é fazer o que nos foi designado com muito contentamento, e ter a disposição de tornar prática a obediência a lei moral e cerimonial. Porém se todo este cerimonial de “adoração” for atribuído a “besta” ou a sua “imagem” isso significa que a pessoa escolheu “rejeitar” ou não “aceitar” os puros ensinamentos de Deus.

(2) O que significa a “besta” e sua “imagem” na profecia? A primeira referencia é sobre a igreja que em seu sistema de adoração substitui o Deus Criador pelos dogmas, tradições, culturas sociais, adoração pagã e a santificação do primeiro dia da semana, substituindo os Mandamentos de Deus por mandamentos de homens. E a segunda referencia é sobre a “imagem da besta” que é representada por aqueles que se dizendo cristãos praticam adoração pagã e “rejeitam” os verdadeiros e puros ensinamentos de Deus santificando o primeiro dia da semana também, e que assim aceitam as facilidades apresentadas pelos ensinos que são mandamentos de homens.

(3) O que representa na profecia alguém receber o “sinal na fronte ou na mão”?Receber o “sinal” significa que por “consciência e por procedimento” os supostos adoradores de Deus por terem aceitado a mentira “rejeitam” ter compromisso de obediência para com o Senhor. Isaias. 4: 1. Estes dizem claramente por suas ações que querem receber os benefícios prometidos, mas não querem ter compromisso de obedecerem ao que está revelado em Sua palavra como um assim diz o Senhor.

(4) Qual é o significado profético de “beber do vinho da ira de Deus”? No estudo anterior entendemos que “beber” significa “participar”, o “vinho” significa “ensino” e a “ira” significa “rejeição”. Portanto, os que receberem o sinal irão participar do que foi ensinado que virá sobre os desobedientes, e serão rejeitados por Deus, porque nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no reino do Céu.

(5) Na profecia o significado de “preparado sem mistura” quer dizer que o resultado de toda desobediência assim como de toda obediência virá sem alteração ou mudança, vai prevalecer o que foi decidido antes da fundação do mundo. A afirmação feita pela testemunha fiel e verdadeira é que cada um receberá a recompensa segundo as suas obras.

(6) Está revelado que a “fumaça do tormento deles subirá para sempre”. O que significa isso na profecia? Significa dizer que a destruição dos desobedientes será eterna e virá como conseqüência de terem rejeitado a verdade. Jesus fez a seguinte afirmação: Vocês só serão meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Quando se fala de “tormento eterno” não significa que os desobedientes irão sofrer por toda eternidade e sim que tudo o que é mal acabará e só restará a confirmação ou lembrança de que desobedecer a Deus não vale à pena. “Qual tem sido a sua escolha diária”?

RESPONSÁVEL: TADEU HERCULANO LAURENTINO. Igreja: Cidade Patriarca.

Em caso de dúvida pode mandar uma mensagem para o email: projetopacto@hotmail.com e mandaremos uma resposta.

O PERIGO DE AMAR O MUNDO


João. 2: 15 – 17. Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Não amar o mundo não significa que nós não devamos ter as coisas necessárias e importantes para nosso bem estar. Significa dizer que isso não é a segurança da pessoa, por isso o conselho divino é: Busquem em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas.

Buscar em primeiro lugar o reino de Deus significa dar prioridade a adoração ao Senhor, depois Ele nos concede a felicidade, o prazer, a satisfação, a diversão, etc.

Amar significa em primeiro lugar ter disposição incondicional para servir. Se servirmos ao mundo nós nos envolveremos com os seus prazeres, nos envolveremos nas suas diversões que não edificam. Amar o mundo significa na verdade dar prioridade as diversões, os prazeres, e a satisfação do ventre. E essa prioridade acontece quando nós temos no mesmo momento as duas opções, iremos à igreja e adoraremos ao Senhor ou iremos a um encontro social. As nossas escolhas determinam o nosso futuro.

Assim viviam os antediluvianos e por isso foram destruídos. E a profecia declara que assim como foi nos dias de Noé será também antes da volta do Filho do home. Como é que nós sabemos que estamos dando prioridade ao mundo? Quando não estamos dando a atenção devida às coisas de Deus com a mesma intensidade e determinação que nos envolvemos com as coisas materiais.

Por que somos instruídos a não amar o mundo? Por que quando damos prioridade às coisas temporais que o mundo oferece nós nos afastamos de Deus. E também porque tudo o que há no mundo, chama-se a concupiscência da carne, ou a concupiscência dos olhos e também a soberba da vida, e isso não vêm do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.

Uma razão para a não conformidade com o mundo:

Por que, como cristãos professos, estamos tão misturados com o mundo a ponto de perdermos de vista a eternidade, a ponto de perdermos de vista a Jesus Cristo, e a ponto de perdermos de vista o Pai. O apostolo Paulo adverte para que não nos conformemos com este mundo, mas que nos transformemos pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos. 12: 2.

Os costumes estão sempre em Guerra com a Natureza.

Nossa civilização artificial está fomentando males que destroem os sãos princípios. Os costumes e as modas se acham em guerra com a natureza. As práticas a que eles influenciam, e as condescendências que fomentam, estão diminuindo rapidamente a resistência física e mental da humanidade, e trazendo sobre a raça humana insuportável fardo. A intemperança, o crime, a doença, a miséria, tudo isso se encontram por toda parte. Mas a conformidade com o mundo pode ser evitada pela verdade, pelo alimentar-se da Palavra de Deus, pelos seus princípios a circularem em toda a corrente vital da vida e sendo expressando essa palavra no caráter. Mente Caráter e Personalidade. Vol. II. Pág. 561.(A Ciência de o Bom Viver, pág. 125 e 126).

RESPONSÁVEL: TADEU HERCULANO LAURENTINO. Igreja: Cidade Patriarca.

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